O número de cirurgias e procedimentos cosméticos vulvovaginais está aumentando em todo o mundo, apesar da falta de evidências científicas que apoiem a necessidade de muitos desses, ou sua eficácia. Estes são oferecidos e anunciados como procedimentos comuns, simples e sem complicações, capazes não só de melhorar a aparência estética, mas também aumentar a autoestima e aumentar o prazer sexual tanto para as mulheres quanto para os seus parceiros. Fatores sociais complexos estão criando ativamente um problema/doença percebida pelo qual a intervenção cirúrgica é oferecida como cura... um completo consentimento informado deve ser sempre obtido... Os cirurgiões que executam cirurgia cosmética devem abster-se de promover procedimentos sem base científica... O cirurgião deve ser treinado e experiente em realizar a cirurgia e ter conhecimento da anatomia, fisiologia e fisiopatologia da vulva, vagina e orgãos adjacentes...as diretrizes para médicos e informações claras e cientificamente corretas para os pacientes devem ser disponibilizadas, a fim de minimizar o número de intervenções ineficazes ou mesmo deletérias nesta área.